Equoterapia lança pedra fundamental de Jardim Sensorial

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Momento do plantio do Ipê roxo (Foto: Cristiano Prado - ESALQ/DvComun)
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A Equoterapia, método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem inter e multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, em busca do desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com limitações ou com necessidades especiais, completa 15 anos em 1º de agosto. Para comemorar a data e realizar um sonho antigo, a coordenação do projeto gerenciado pelo Departamento de Zootecnia da ESALQ, instalou, no dia 15 de julho, a pedra fundamental de um Jardim Sensorial, para prestar mais um atendimento às crianças e adolescentes matriculados na Equoterapia.

A instalação da pedra fundamental, neste caso, representada pela plantação de um ipê roxo no espaço reservado, deve-se a uma parceria com o Departamento de Produção Vegetal, que lá construirá o jardim para que os assistidos possam aferir, avaliar e apreciar os aromas, texturas e sons peculiares da natureza.  

A secretária do projeto, Sônia Maria Delfini, comentou a importância da criação do jardim sensorial. “Desde o dia em que a Equoterapia se instalou na ESALQ, era um sonho nosso a construção do jardim sensorial. Buscamos várias parcerias, dentro e fora da Escola. Nessa época, a professora Cláudia Fabrino Machado Mattiuz, assumiu o setor de flores no Departamento de Produção Vegetal, e foi quem realmente confirmou uma parceria concreta. Atendemos muitas crianças portadoras de necessidades especiais auditivas, visuais e motoras que trabalham muito com a parte sensorial, então queríamos montar um lugar onde eles, mesmos cadeirantes e cegos, pudessem passar e apreciar cheiro, textura e sons, e esse sonho só foi concretizado agora com a parceria da professora Claudia”, finalizou Sônia.

A professora falou da satisfação de instalar um jardim sensorial e da importância dessa atividade dos humanos com as plantas, que é chamada de Hortiterapia. “O objetivo do plantio do ipê roxo como pedra fundamental é que encerramos uma parte do projeto, que é a delimitação da área interna dos canteiros e levantamento topográfico. Agora, começaremos uma segunda etapa para definição de espécies, orçamento, piso e outros. Existem vários trabalhos que relatam que a Hortiterapia, ou terapia associada a estar num jardim, não só ajuda no tratamento de distúrbios psiquiátricos, mas também em muitas outras condições médicas”, concluiu Cláudia.

A docente explicou, ainda, o motivo da escolha da plantação do Ipê roxo simbolizando a pedra fundamental do jardim. “Escolhemos o Ipê roxo porque coincidentemente, assim que terminamos a primeira parte do projeto, ele estava florido aqui na cidade de Piracicaba e na ESALQ. O Ipê roxo é uma árvore nativa, e é justamente para termos um marco do projeto”.

Caio Nogueira (Estagiário de Jornalismo)
Revisão: Alicia Nascimento Aguiar
25/07/2016

 

Palavra chave: 
Equoterapia Jardim Sensorial Pedra Fundamental